domingo, 11 de fevereiro de 2018

Refletimos Deus na terra.

Somos ligados - humano-espiritual.


A vida é cheia de surpresas, algumas que nos alegram e outras que nos entristecem.


Convido você nesse instante a trazer na memória uma dessas experiências.




Você já pensou o que você faz com suas alegrias experimentadas? E com as tristezas?

O que você faz ou fez com elas?

Elas se transformaram em atitudes ou você passou mais uma e mais uma, sem que ficasse nada delas?

Quando aprendemos com cada coisa que vivenciamos e colocamos em prática, crescemos grandemente.

As alegrias nos ensinam o quanto acertamos, o quanto somos sensíveis, gratos, ou até mesmo vaidosos. Se conquistas apenas nossas, ou se foi de mais alguém na caminhada ou até mesmo Deus a nos orientar.

Enquanto que, as tristezas nos mostram as barreiras que ainda temos para enfrentar, nossos erros, as quantas andam nossas emoções, nossa raiva, frustração, imaturidades ou até mesmo como lidamos com as pessoas e o quanto deixamos Deus cuidar de nós. Se tentamos vivê-las sozinhos, se nos culpamos, se nos julgamos nesses erros, se entramos em depressão, e como reagimos.

Muitas vezes da forma que lidamos com tais sentimentos e conosco mesmos, também podemos estar lidando com as pessoas que relacionamos.

Será que sabemos viver as alegrias dos outros?

Será que nos sensibilizamos com as tristezas dos outros?

E se cada pessoa que cruzou ou cruza em nosso caminho, quer seja para relacionamentos profundos ou passageiros, foi ou é para algum aprendizado?

Será que olhamos de fato para as pessoas ou simplesmente elas passam despercebidas em nossa vida?

Com quantos milhões de pessoas você já esteve em seus anos vividos?

Imagine aquelas pessoas que um dia encontramos e que não quisemos nem olhar, nem chegar perto, ou se chegamos perto até maltratamos.

E se Deus permitiu que elas cruzassem conosco para que aprendêssemos algo com elas ou com as experiências que tivemos ao lado delas?

Ou não, se foi o oposto. Que elas cruzaram nosso caminho para que ensinássemos algo a elas?
A começar pela nossa família, nosso trabalho, nossos relacionamentos sociais ou afetivos.

Nossos sentimentos precisam nos levar a atitudes, não só conosco mesmos, mas também com pessoas ao nosso redor. Se assim não for, passamos pela vida apenas sentindo e não agindo. Passamos pela vida sem vivê-la, sem marcar.

Deus quer que aprendamos a “sentir” coisas, e a praticá-las.

Vida de verdade tem sentimentos e ações, emoção e razão.

Se apenas vivermos por sentir coisas, vamos sempre querer sentir Deus e não praticar as obras Dele.

Deus, Espírito invisível se fez em Cristo, Deus se materializou em Cristo. Nos mostra que experimentamos a existência Dele ao praticar Tuas obras.

Quando praticamos o que Ele nos ensina, o que Cristo sentiu, experimentou e praticou, quando nos amamos e quando amamos tudo e toda criação Dele, estamos vivendo, marcando nossa passagem como humanos-espirituais.

Deus é o amor invisível e praticado por nós na terra.

Iseli
Fev/18.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Laços e nó.




Laços são suaves,
Nó áspero.

Laços desfazem com delicadeza,
Nó é preciso força.

Nó pode ferir de tanto apertar,
Laços podem se entrelaçar,
Como abraços levam a reconciliar.

Laços são como corpos que se envolvem prá lá e prá cá,
Nó podem ser laços apertados de quem não quer soltar.


Entre duas partes do laço,
Há um nó, que interliga fazendo-o se formar,
Então um sem o outro não há.

Laços precisam do nó para fortalecer, vincular, permanecer...

Laços podem ser graciosos,
Nó pode ser desafio.

Entre um casal é preciso laços de amor eterno,
E nó que nunca precisem soltar.
Deus, ora se faz nó e ora laço,
Ele próprio quem ensina atar e desatar.

Em toda comunhão onde há amor,
Presença de Deus há de ter,
Sendo Ele vida e movimento de ambos,
Não os deixando se desfazer.


Iseli
Fev/18