quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Qual sua idade ?

Quantos anos você tem?
                             

Para saber a soma dos seus anos de vida, segundo Cristo, considere o quão de bem você já realizou, o quanto você já perdoou de mal que fizeram a você, o quão justo você é naquilo que realiza em tudo que faz, quer seja para com você mesmo, quer seja para com as pessoas que precisam de você, quer seja na gratidão que sente por Deus, para com o Criador.

Nisso consiste a vida, nosso viver aqui.

Consiste em amar como Cristo amou, consiste em perdoar como Ele nos perdoou e consiste em sermos gratos a Deus de coração.


A soma disso nos informará os dias de vida que vivemos de fato.
Serão esses nossos bens que levaremos para a eternidade, que nos dirão o quanto vencedores fomos e nos garantirá que valeu a pena os anos vividos na terra!

Iseli Cruz

Nov/17

domingo, 26 de novembro de 2017

O amor acaba ?

Amor que é amor, não acaba; se transforma.
Amor que é amor cura.
Amor que é amor eterniza.

O amor, o maior e mais sublime dos sentimentos está dentro do ser vivo, traz dentro de si o ingrediente capaz de eternizar quem ama.
Quantas vezes pensamos nas relações de amor que envolvem família, amizades, namoro, e conjugalidade, como se fosse algo temporário?

Quantas vezes dizemos que não vale a pena amar quem não nos ama?
Quantas vezes tememos amar, para não sofrer decepções?
Quantas vezes nem acreditamos no amor?
Quantas vezes ouvimos que o amor acabou?



Se tudo isso que passa dentro de nós, ao menos uma vez na vida, fosse verdadeiro e real, não existiriam vínculos relacionais e nem tão pouco estaríamos aqui.

O que alimenta a existência humana é o amor,

O que une elos na existência é o amor.

O que resgata o ser humano das suas doenças e cria possibilidades de existir na eternidade, também é ele.

Porque o amor é Deus, e o amor que doamos nutre nosso ser e nos une à Ele.

Por mais que nós não o experimentamos em sua plenitude, nem mesmo por um filho, (digo isso porque, por vezes vacilamos em até mesmo educar nossos filhos no amor), muitas vezes não conseguimos agir com amor que precisamos, devido aos nossos medos que nosso laço de amor com o filho se rompa.

Tenho para mim que amor que é amor, cura e não acaba; se transforma e se eterniza.

Faço aqui uma metáfora sobre o amor:

Quando amamos, o amor que oferecemos penetra no ser de quem amamos.

Caso essa pessoa acolha e saiba nutrir esse amor, haverá um novo sentido a existência dessa pessoa, podendo curá-lo. Mas, se caso ela não faça nada com esse amor, mesmo assim, o amor estará alojado lá no profundo e íntimo desta.

Quando essa pessoa partir da vida humana e passar para outra existência, levará dentro de si o amor que outrora a oferecemos, e esse amor estará indo para a eternidade.

Lá, esse amor não será mais pertencente ao corpo, mas ao universo do Criador. Assim, estará indo de encontro à sua raiz, que é o próprio Deus.

Para mim, amor verdadeiro não morre, amor se transforma em ternura, em respeito, em fraternidade.

O Criador do amor o acolhe em forma de gratidão por aquele ser, que enquanto foi humano, o nutriu e o ofereceu, fazendo com que ele exalasse na atmosfera invisível.

A meu ver, quando amamos, estamos construindo nosso lar, nosso lugar na eternidade. Assim, eu e você, mesmo antes de chegar lá, teremos elementos daquilo que começamos a construir aqui, nos aguardando.

Pense; todas as pessoas que receberem o seu amor, estarão levando dentro de si, o que de melhor você as ofereceu.

O mesmo se dará com você através das pessoas que te amam, você estará levando dentro de você aquilo que elas lhe doaram.

Quem ama aqui, experimenta Deus dentro de si, mesmo antes de chegar lá.


Iseli – Nov/17.

domingo, 12 de novembro de 2017

Relacionamento maduro.

Ter o que oferecer
é amar.


Bom seria se ao iniciarmos um relacionamento afetivo fosse possível haver algumas perguntas feitas e respondidas dentro de nós tais como – o que tenho a oferecer de bom a essa pessoa, ou, o que gostaria de dividir da minha intimidade com ela, ou, o que ela tem de experiências para trocarmos e crescermos juntos?





Na maioria das vezes, mergulha-se de cabeça sem dar conta de que nem um dos dois está pronto.
O mais comum é sair à busca daquilo que a pessoa tem a oferecer, na expectativa que sejamos felizes juntos.

É triste assistirmos pessoas partindo em busca de sucessivos relacionamentos quer tenham sido casadas ou não, sem terem amadurecidos com tais experiências.

Precisamos ir prontos para oferecer e termos em mente que já aprendemos a nos cuidar e também suprir nossas necessidades além de alguns recursos na bagagem.

Sair à busca de alguém para nos suprir quer seja materialmente ou afetivamente é garantia de frustrações.

Bem como querer cuidar de alguém, pois na relação afetiva não é nossa função principal, a pessoa que está diante de mim também precisa saber se cuidar, caso contrário tudo se tornará um peso durante a caminhada.

Entrar na vida de alguém para cuidar ou esperando sermos cuidados, é como querer que alguém junte nossos cacos e querer juntar dos cacos da outra pessoa.

Sendo adultos e maduros, cada qual deve ser responsável para dar conta de juntar os próprios cacos que trazem na bagagem, podendo já ter transformado tais cacos em mosaicos.

Ao sabermos cuidar de nossos próprios conflitos, contribuiremos para uma relação leve e alegre, do contrário, atribuiremos ao outro uma responsabilidade acima da qual ele/ela dará conta.

Em nossa atualidade e nas relações entre adultos, consideramos que a relação acontecerá entre dois inteiros e não entre duas metades, pois é comum que cada qual inicie um relacionamento já tendo vivido experiências anteriores e que passarão a lidar com o que tem no presente e o que virá pela frente.

Esse é o ganho das relações maduras, pessoas cuja trajetória chegou à autonomia e aprendeu a serem agente de si mesmo ou que pelos menos já tenham consciência disso e estejam a caminho.


Iseli Cruz – Nov/17

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Amar ...


Amar é respeitar o tempo da outra pessoa, a deixar crescer na maneira que ela consegue que sabe e que escolhe.
Por isso ouvimos e lemos frases como “amar é deixar ir”, ou "quem ama liberta".
É difícil para pais com filhos na fase da autonomia, muitas vezes assisti-los fazerem algumas escolhas incompletas, sabendo nós, que existem caminhos mais curtos e mais completos, para eles chegarem onde precisam chegar.
Temos que fazer um exercício tremendo para não insistir, não controlar, não manipularmos querendo que eles façam aquilo que julgamos melhor para eles.

Se assim agirmos, estaremos impedindo que eles tenham suas próprias experiências e se tornem eternos imaturos e dependentes de nós, não cometerão erros, equívocos ou até não saberão arcar com as consequências no futuro.
Com a justificativa de queremos “ajudar”, poupamos nossos filhos nessa idade de aprenderem com suas próprias escolhas.
Também é muito difícil nas relações conjugais, onde um dos parceiros esteja ainda imaturo em alguma área ou até mesmo tenha opinião diferente da nossa.
O marido ou a esposa insiste para que o outro faça isso ou aquilo que “acha” ser o melhor para ele/ela.
Na relação conjugal é muito complicado quando queremos “ensinar” porque nessa relação não cabe essa palavra mais, pois não são nossos filhos ou filhas. Nessa relação o nome é controle ou necessidade de resolver questões paternas ou maternas dentro da relação.
Muitos maridos e muitas esposas, por insegurança, medo de perder ou até mesmo por sentirem-se mais maduros ou responsáveis pela relação, estabelece esse padrão de relacionamento dominador.
Jesus, nossa referência de sabedoria, mestre em amar por Ele ser o próprio amor, nos ensina que em nossas relações é necessário identificar o que é “bom” e “saudável” para a pessoa e não para nós.
Aprendermos a deixar nossos filhos crescerem ou nossos cônjuges serem quem são, implica em efeitos em nós que ainda não sabemos lidar.
Precisamos trabalhar em nós nossas tendências equivocadas sobre o nosso jeito de amar que é imperfeita para aprendermos a amar como Jesus.  Ele é Perfeito e Maduro e quer nos ensinar como de fato é amar de forma madura e saudável.


Iseli Cruz – Nov./17

sábado, 4 de novembro de 2017

De mulher para mulheres

Livre e leve.
A liberdade de caminhar como quiser e onde quiser num final de tarde pode render uma boa reflexão!
Quero falar de uma querida chamada Ana, prometi escrever sobre ela.
Convido você que está lendo a incluir Ana em seu nome porque aqui cabe muitas Anas.
Essa Ana é estilo carioca amineirada, tem uma história de vida peculiar como quase todas as mulheres.
A admiro em várias coisas em principal o caráter, a liberdade de expressar-se e sua beleza.
Quero falar dessa beleza e dessa liberdade para todas as Anas.
A meu ver a beleza da mulher está nessas duas coisas – caráter e liberdade.
A mulher que possui um “ser” livre e com caráter torna-se linda independe da aparência física, classe social, da formação, idade ou estado civil.
A mulher com tais características torna-se encantadora.
O oposto não funciona, caso ela possua tudo descrito acima, seja linda e até sensual, porém sem caráter perde a beleza e a liberdade, acaba por tornar-se presa a um dos piores cárceres que adoecem uma mulher.
A liberdade possui um jeito de manifestar-se no jeito de ser natural, na espontaneidade.
Faz com que saibamos lidar com coisas sérias brincando e sair de situações difíceis sorrindo.
Um tempo atrás falei uma frase para outra querida – “A liberdade é reveladora” e descobrimos muitas coisas nisso, porque sem liberdade não sabemos quem somos, precisamos da liberdade do nosso ser para nos tornarmos belas e atraentes, independente de termos ou não o que citei acima.
Essa liberdade que me refiro está dentro de nós e quando estamos ou somos aprisionadas por algo que nos impeça de expressá-la adoecemos e perdemos nosso melhor.
Por isso fujamos ou nos libertemos de todo tipo de aprisionamento, quer sejam vícios, mágoas, ressentimentos, pessoas dominadoras, neuroses, sexo doentio, dependências, relacionamentos violentos, religiosidade, trabalho, ganâncias, carências e outros cárceres que a sociedade e os sistemas nos propõem.
De todos esses que cito o mais comum nas mulheres ainda são os relacionamentos doentios e as dependências.
É perfeitamente possível conseguirmos relacionamentos saudáveis, que preserve nossa liberdade interna.
A Ana consegue isso !!
É muito triste presenciar mulheres com seu ser aprisionado, tornam-se pesadas, sem brilho, sem espontaneidade morrendo aos poucos sem conseguir serem elas mesmas.
Cristo disse que viemos para termos nosso “ser” livre, pois sendo assim nos tornaremos semelhantes a Ele.
Ele luta conosco para o conseguirmos. Ele é parceiro de toda mulher que conta com Ele.
Sejamos Anas !!


Iseli Cruz – Nov/17