sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Amar ...


Amar é respeitar o tempo da outra pessoa, a deixar crescer na maneira que ela consegue que sabe e que escolhe.
Por isso ouvimos e lemos frases como “amar é deixar ir”, ou "quem ama liberta".
É difícil para pais com filhos na fase da autonomia, muitas vezes assisti-los fazerem algumas escolhas incompletas, sabendo nós, que existem caminhos mais curtos e mais completos, para eles chegarem onde precisam chegar.
Temos que fazer um exercício tremendo para não insistir, não controlar, não manipularmos querendo que eles façam aquilo que julgamos melhor para eles.

Se assim agirmos, estaremos impedindo que eles tenham suas próprias experiências e se tornem eternos imaturos e dependentes de nós, não cometerão erros, equívocos ou até não saberão arcar com as consequências no futuro.
Com a justificativa de queremos “ajudar”, poupamos nossos filhos nessa idade de aprenderem com suas próprias escolhas.
Também é muito difícil nas relações conjugais, onde um dos parceiros esteja ainda imaturo em alguma área ou até mesmo tenha opinião diferente da nossa.
O marido ou a esposa insiste para que o outro faça isso ou aquilo que “acha” ser o melhor para ele/ela.
Na relação conjugal é muito complicado quando queremos “ensinar” porque nessa relação não cabe essa palavra mais, pois não são nossos filhos ou filhas. Nessa relação o nome é controle ou necessidade de resolver questões paternas ou maternas dentro da relação.
Muitos maridos e muitas esposas, por insegurança, medo de perder ou até mesmo por sentirem-se mais maduros ou responsáveis pela relação, estabelece esse padrão de relacionamento dominador.
Jesus, nossa referência de sabedoria, mestre em amar por Ele ser o próprio amor, nos ensina que em nossas relações é necessário identificar o que é “bom” e “saudável” para a pessoa e não para nós.
Aprendermos a deixar nossos filhos crescerem ou nossos cônjuges serem quem são, implica em efeitos em nós que ainda não sabemos lidar.
Precisamos trabalhar em nós nossas tendências equivocadas sobre o nosso jeito de amar que é imperfeita para aprendermos a amar como Jesus.  Ele é Perfeito e Maduro e quer nos ensinar como de fato é amar de forma madura e saudável.


Iseli Cruz – Nov./17

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