sexta-feira, 20 de setembro de 2019

No mundo dos heteros!

Resolvi trazer essa reflexão de forma aberta e transparente, a fim de trocarmos opinião a respeito do tema. Cada vez mais comum nas conversas sociais de ambos os sexos, dilemas apresentados nas sessões de psicoterapia, nisso, sabemos que estão presentes nos lares, nas famílias, nas DRs, ou ocultas e discretas veladas às falas, no entanto na mente e corações.

Ouço frases do tipo "Quem gosta de homem é gay, mulher gosta de dinheiro"; Quem tem paciência com mulher é outra mulher, homem gosta de sexo"; "Se não serve nem pra trocar o chuveiro, não quero um traste pra me dá trabalho"; Se for pra ter barulho na minha orelha, uso fone de ouvido"; Não suporto mais ele, finjo e pronto, dou pra ele, ele fica feliz e paga as contas"; "Não sei porque tá tão cansada se tem tudo na mão"; "Não quero lavar cuecas, não quero cuecas na minha gaveta"; "Mulher é fácil, só abrir a carteira"; e por fim, "No fim do dia, ela tem que fazer porque é coisa de mulher, trabalho o dia todo, quero sofá, celular, futebol e chega!!"; "Depois dessa? Desse? Casamento nunca mais, relacionamento sem compromisso e paz!!"

Presentes nos casamentos ou relacionamentos informais, inúmeras frases que vão expressando insatisfações, deles e delas, revelando sentimentos contidos, mal resolvidos, mágoas inconscientes, desabafos, dores, frustrações, decepções, que até então eram de longa data, hoje já não mais, surge tão logo passe a fase da paixão impulsiva do desejo e encantamento, entre os três primeiros meses a três anos, ou até que um dos dois encontrem outra pessoa, ou ainda, se esgotem no desgaste.

As belas fotos ficam por conta das capas nas festas, faces, instagram e whatzzap.

A mulher ganhando independência e autonomia, força, liberdade de expressão, perde o "medo" dos homens dito machistas, conservadores e dominador. Elas se divertem bem mais, seduzem bem mais, se impõem bem mais; e o homem tende a tirar proveito disso também.

Eles possuem a tendência de seguir os movimentos delas, aprovam a liberalidade, fazem uso das carências emocionais que elas carregam dentro de si, usam a conquista e o prazer de "graça".

Característica natural deles, não querem levar muito a sério e em profundidade, se vêem no domínio, ora pelo sexo experiente que oferecem, ora porque reafirmam o poder, desfrutam da companhia masculina que elas querem, ou simples competição e acomodação. Não percebem o oculto que existe, e que logo serão descartados, ou colocados embaixo do braço das mais racionais, comportamento que até então, era deles.

O que acontece com aqueles que desejam relacionar-se de fato? Experimentam os reflexos desse movimento moderno contemporâneo, "sofrimento, angústias e adoecimento emocional. Perdas na qualidade e profundidade da relação familiar, filhos comprometidos, aumento da depressão e ansiedade".

Na maioria das vezes sentem-se perdidos, sem saber identificar um parceiro, uma parceira que busque a mesma coisa, por vezes, passam a ser vítimas (ambos), daqueles que preferem não ter trabalho, nem sensibilidade para a construção de uma vida simples, confortável e gratificante da relação estável.

Será o fim da essência do masculino e feminino? Ou a liberdade levará a abertura para a construção de novas consciências?

Participe, envie seu comentário!!

Iseli Cruz / Setembro-19.


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