sábado, 6 de janeiro de 2018

História de lealdade

Nany e Mestre
 
Paola e Pedrita





Gostei tanto dessa história que resolvi participar um pouco nela.
Desconheço a autoria, deixo aqui meu muito obrigado.











“Certo homem possuía um cavalo, velho amigo de estimação os quais possuíam anos de aventuras e experiências juntos.

Seu animal veio a adoecer gravemente e perdeu a visão.

Preocupado e triste, o homem teve a ideia de fazer algo por seu amigo fiel que estava sem estímulo para cavalgar por não conseguir enxergar.
Adquiriu outro cavalo, colocou um sino em seu pescoço, para que a cada movimento que o novo animal fizesse, sinalizava ao cavalo cego e estimulava-o a segui-lo onde quer que fosse.
O jovem animal adquirido cumpriria um papel importante para aquele que não mais enxergava – Seria um guia com seu sino, mostrando direções para um amigo.

Assim aconteceu... O novo animal que chegara recente explorava dia a dia sua nova moradia, seu novo território. O cavalo cego o seguia ativamente percorrendo os campos, alegre e animado e aos poucos, voltou a recuperar seu ânimo e vigor.

Seu dono, assistindo tudo isso acontecer, também voltou a sorrir por ajudar seu amigo de tantos anos, companheiro de incontáveis cavalgadas, agora superando o estado de cegueira e ambos poderiam continuar desfrutando de companhia.

                                                               Autor desconhecido.

Essa primeira parte da história nos mostra o quanto há valor na solidariedade, na amizade verdadeira e sincera construída em anos até mesmo entre humanos e animais.
Mostra também que não devemos temer adoecimentos, mudanças ou circunstâncias que  atingem nosso corpo, quando somos amados de verdade.
Mais que isso, fala da importância de termos sinos em nossas vidas – aqueles que mostram direcionamento durante nossa caminhada pela vida.
                                              
Agora prossigo em minha versão:

O que o dono não esperava, era viver tamanha surpresa de seu velho amigo. Que seu animal experiente e conhecedor daqueles campos, também tinha gratidão por ele.

Certo dia em um dos passeios, o cavalo jovem, impulsivo, inexperiente, cheio de energia e segurança avançou o território de seu novo dono, vindo a se perder.

Adentrou caminhos perigosos sem se dar conta de onde estavam e nem mesmo que estava em perigo caindo em terras de inimigos.

O cavalo cego, muito experiente conhecedor do campo se recusou a prosseguir, agitou-se ferozmente com seu dono montado derrubando-o.

Seu dono, preocupado, pois não era comum tal reação, no chão permaneceu assustado averiguando o que havia com seu animal.

Eis que, sobrevieram ruídos de tiros e gritos de matança.

Seu dono perplexo, tenso, angustiado se deu conta de onde estavam, pôs-se a montar e sair imediatamente daquela região, pois bem sabia o risco que estavam correndo.

Em casa, pôde se dar conta do quanto seu velho amigo estava atento. Percebeu que aquela cegueira era apenas um detalhe, que isso não comprometera a sensibilidade, muito menos a experiência e lealdade de seu fiel amigo. Ele mantinha-se com a percepção aguçada, característica típica do animal, além de tantas outras qualidades que ele possuía.

O animal mais jovem percebeu que era guia com seu sino, mas tinha muito que aprender de experiência, bondade e principalmente a respeito da fiel amizade entre seu amigo e novo dono.
Por isso, a partir de então, seu amigo, mesmo cego passou a ser também um sino para ele.

Observações:

. Deus criou homens e animais, para haver fidelidade e cuidados entre ambos também;
. Não há nada que se perde em nós no decorrer do tempo quando preservamos nosso        melhor naquilo que fazemos;
. Ninguém é maior ou melhor que outros;
. Deficiências não deformam nosso caráter nem nossa dignidade!!

Iseli Cruz

Jan/18.

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